Santa Teresa de Jesus
PARA VÓS NASCI
V Centenrio
do Nascimento de Santa Teresa
1515-2015
Últimas notícias
S. Teresa de Ávila, amizade e oração |
Papa Francisco: Carta no V Centenário de Santa Teresa |
Mensagem do Padre Geral: Feliz aniversário, Teresa! |
Uma fã de São José |
Recomendamos
III Congresso
Encerramento do V Centenário
do Nascimento de Santa Teresa de Jesus
Congresso Internacional
«A Reforma Teresiana
em Portugal»
Espiritualidade
S. Teresa de Ávila, amizade e oração |
S. Teresa de Jesus – fundadora dos Padres e Madres Carmelitas, a mística doutora da Igreja – é pouco conhecida em Portugal: bem conhecida e venerada é a sua filha espiritual, a carmelita de Lisieux, Teresa do Menino Jesus, igualmente doutora da Igreja. A Madre fundadora é familiar aos que vivem uma vida espiritual séria: é para eles fonte inspiradora fundamental. Nasceu em Ávila no dia 28 de março de 1515. Portanto, está a cumprir o quingentésimo aniversário, pois continua viva na memória dos que se acolhem ao seu magistério do espírito e de humanidade. |
Mensagem do Padre Geral: Feliz aniversário, Teresa! |
Feliz aniversário Teresa! É o desejo do coração de todos os que te conheceram e, por isso, te amam: as tuas filhas e filhos, a tua família numerosa, que te reconhece como mãe e mestra; os cristãos aos quais tu fizeste descobrir «que bom amigo é Jesus» e como nos muda a vida o facto de aprender a estar com Ele, com simplicidade e amor, limitando-nos a ver que Ele nos olha. É o desejo de tantos crentes de diversas religiões aos quais ensinaste a força e o valor universal da oração, feita com humildade pelo mundo que sofre. É o desejo, por fim, de tantos homens e mulheres que de ti aprenderam as dimensões inexploradas da sua humanidade e o seu coração se dilatou, a sua alma respirou. |
Uma fã de São José |
Como estamos à porta do mês de Março, no qual celebraremos a Solenidade de S. José, Esposo da Virgem Maria (dia 19), achei oportuno lembrar a grande devoção de Santa Teresa por S. José. |
Duas fontes |
Já falámos do jardim, símbolo a que Teresa de Jesus recorre para apresentar, aos seus leitores e àqueles que desejam aprender, a excelência do nosso ser, mais ainda, da dignidade da nossa alma. Vimos como toma mão de outros símbolos para dizer da forma como podemos e devemos tratar e cuidar desse jardim, concretamente a tarefa de o regar para manter viçosas as plantas e flores que o preenchem de modo a que possam vir a dar bons e abundantes frutos. |
Repara como ele te olha |
Na lição passada dizíamos que a oração é uma «relação de amizade entre dois amigos» e que ela consiste em «estar com Quem sabemos que nos ama.» Hoje vou falar-vos da importância do olhar na oração. |
A experiência Mística Cristã: gravações do II congresso |
Iremos disponibilizar as intervenções proferidas neste II congresso de preparação para o V Centenário do Nascimento de Santa Teresa de Jesus. |
O Jardim da Alma |
Santa Teresa de Jesus nasceu em Ávila – Espanha, a 28 de Março de 1515; e quinhentos anos depois estamos aqui para celebrar o V Centenário do seu nascimento.
|
Um “fogo” e uma ferida |
Na Igreja, são poucos os santos com duas celebrações litúrgicas. Santa Teresa foge à regra porque, além da sua festa própria que se celebra a 15 de Outubro – data que mais se aproxima ao dia da sua morte – tem, a partir do século XIII, outra celebração litúrgica, a da Transverberação do seu coração, um fenómeno ou graça mística que recebeu pela primeira vez em 1560. |
Teresa de Jesus e a Eucaristia: artigo completo |
Publicamos o texto completo deste artigo. |
Teresa de Jesus e a Eucaristia (25ª parte) |
A «pedra angular» das suas «fundações»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (24ª parte) |
«Depois de ter comungado»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (23ª parte) |
A «comunhão espiritual»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (22ª parte) |
A «comunhão sacramental»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (21ª parte) |
«Majestade tão grande… em coisa tão pequena»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (20ª parte) |
«Mirabilia Dei»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (19ª parte) |
«Sacratíssima Humanidade» – «Santíssimo Sacramento»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (18ª parte) |
O «maná» da humanidade
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (17ª parte) |
A «comunhão» do Esposo e da Esposa
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (16ª parte) |
«Por mim ficastes no Santíssimo Sacramento»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (15ª parte) |
A «digna participação» na Eucaristia
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (14ª parte) |
Fonte de graça e de acção de graças
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (13ª parte) |
Memória da Páscoa
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (12ª parte) |
«Louca da Eucaristia»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (11ª parte) |
«Tido em tão pouco… o Santíssimo Sacramento»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (10ª parte) |
«O extremo de amor que nos tem»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (9ª parte) |
Dom, sacrifício, benefício
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (8ª parte) |
A «Trindade eucarística»
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (7ª parte) |
Experiência eucarística
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (6ª parte) |
Piedade eucarística
|
Teresa de Jesus e a Eucaristia (5ª parte) |
A devoção da Santa à Eucaristia está ligada ao seu amor à Sagrada Humanidade de Cristo. Uma das razões pelas quais abandonou a doutrina dos que negavam o valor da Humanidade de Cristo na contemplação mística foi porque diminuía a sua devoção ao Santíssimo Sacramento. Por isso, considerava esse caminho perigoso (6 M 7, 14). Ela identifica o «Santíssimo Sacramento» com «Cristo ressuscitado», com o «Cristo vivo»: «Quem nos impede de estar com Ele depois de ressuscitado, pois tão perto O temos no Sacramento, onde já está glorificado?» (V 22, 6). |
A Santíssima Trindade, a Encarnação e a Eucaristia (4ª Parte) |
2. Teresa de Jesus e a Encarnação
|
A Santíssima Trindade, a Encarnação e a Eucaristia (3ª Parte) |
1. 2. A explicação do mistério trinitário
|
A Santíssima Trindade, a Encarnação e a Eucaristia (2ª Parte) |
1. 1. A experiência do mistério trinitário
|
A Santíssima Trindade, a Encarnação e a Eucaristia (1ª Parte) |
«Já vejo, Esposo meu, o que Vós sois para mim; não o posso negar; por mim viestes ao mundo, por mim passastes tão grandes trabalhos, por mim sofrestes tantos açoites, por mim ficastes no Santíssimo Sacramento e agora me fazeis tão grandíssimos regalos. Pois, Esposa santa, como disse eu que Vós dizeis: que posso fazer por meu Esposo? “Por certo, irmãs, que não sei como passo de aqui. E que serei eu para Vós, meu Deus? Que pode fazer por Vós quem se deu tão mau jeito em perder as mercês que me tendes feito? Que se poderá esperar de seus serviços? E ainda que, com o vosso favor, faça alguma coisa, vede o que poderá fazer um verme: para que necessita dele um tão poderoso Senhor? Ó amor! Que em muitos lugares quisera eu repetir esta palavra, porque só ele se pode atrever a dizer com a Esposa: eu para meu amado. Ele dá-nos licença para que pensemos que tem necessidade de nós, este verdadeiro amador, esposo e Bem meu» . |
Fundações: Comentário ao livro das Fundações |
Reuniu-se nesta obra um conjunto de textos que são um comentário ao livro das Fundações de Santa Teresa de Jesus, por ocasião do terceiro ano de preparação
|
Teresa de Jesus, mestra de experiência – X |
«de mim posso confessar que nunca soube o que era rezar com satisfação até o Senhor me ensinar este modo» (CV 29, 7; V 12, 6). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – IX |
«O Senhor ensinou-me um modo de fazer oração que me dá muito proveito, e com um grande desprendimento das coisas desta vida, com mais coragem e liberdade» (CC 2, 2). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – VIII |
«É que esta mercê de saber compreender o que é e sabê-lo dizer, só há bem pouco tempo é que Deus ma concedeu» (V 23, 11; 30, 4). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – VII |
«Andei muitos anos a ler tanta coisa sem entender nada do que lia; e também passei muito tempo em que, embora Deus mo desse a entender, não encontrava palavras para o explicar, o que me deu muito trabalho. Mas o Senhor quando quer, num instante, dá a entender tudo, que até eu fico pasmada» (V 12, 6). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – VI |
«Não direi coisa que não tenha experimentado muito» (V 18, 8); «o que disser, tenho-o comprovado por experiência» (V 22, 5; 28, 7). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – V |
«Não direi coisa que não tenha experimentado muito» (V 18, 8); «o que disser, tenho-o comprovado por experiência» (V 22, 5; 28, 7). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – IV |
«Não direi coisa que não tenha experimentado muito» (V 18, 8); «o que disser, tenho-o comprovado por experiência» (V 22, 5; 28, 7). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – III |
«Não direi coisa que não tenha experimentado muito» (V 18, 8); «o que disser, tenho-o comprovado por experiência» (V 22, 5; 28, 7). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – II |
«Não direi coisa que não tenha experimentado muito» (V 18, 8); «o que disser, tenho-o comprovado por experiência» (V 22, 5; 28, 7). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – I |
«Porque uma mercê é o Senhor dar a graça; outra, entender qual é a mercê e qual é a graça; e outra, saber dizê-la e explicar como é» (V 17, 5). |
Teresa de Jesus, mestra de experiência – Introdução |
«Parece-me agora que o Senhor proveu para que eu não encontrasse quem me ensinasse; seria impossível, como julgo, perseverar dezoito anos nos trabalhos por que passei, e nesta grande aridez, por não poder, como digo, discorrer» (V 4, 9). Era uma actividade intelectual em que «toda a questão está no pensar» (F 5, 2). |
Aceno histórico: Teresa e a oração contemplativa – VI |
Com a cessação dos êxtases, a alma atingiu a plena maturidade espiritual; doravante «permanece no seu centro com o seu Deus». Tal o dom final que nos é concedido, «contanto que nos esvaziemos por amor de Deus de tudo o que pertence às criaturas» e então «esse mesmo Senhor encher-nos-á de Si mesmo». |
Aceno histórico: Teresa e a oração contemplativa – V |
Depois da fundação de S. José, outras se sucederam ininterruptamente, todas acompanhadas das maiores dificuldades, quer dos superiores eclesiásticos, ameaçando-a de excomunhão, quer da princesa histérica, insistindo em ser recebida como postulante, quer ainda de senhores recalcitrantes, faltando às suas promessas. |
Aceno histórico: Teresa e a oração contemplativa – IV |
A oração mística torna-se muitas vezes uma fonte dos padecimentos mais agudos, quando a separação da perfeita posse de Deus é sentida com uma intensidade semelhante aos tormentos do Purgatório. |
Aceno histórico: Teresa e a oração contemplativa – III |
S. Teresa foi agraciada com muitos fenómenos, como visões e sobretudo locuções. Em 1558, três anos depois da sua conversão, teve o seu primeiro rapto. E desde então viveu quase esma¬gada por uma torrente das mais extraordinárias graças. |
Aceno histórico: Teresa e a oração contemplativa – II |
Mal Santa Teresa se consagrou totalmente a uma vida de perfeição, Deus concedeu-lhe, de novo, a oração de quietude e de união unitiva, que lhe haviam sido conferidas no primeiro período de fervor e, seguida¬mente, retiradas durante dezoito anos de penosa aridez e de distracções. |
Aceno histórico: Teresa e a oração contemplativa – I |
No tempo de S. Teresa, a oração contemplativa era tida em suspeita, afigurando-se um favor extraordinário, que era não só perigoso receber e muito mais desejar. A humildade exigia (assim se pensava) que um tal dom devia ser rejeitado. |
A Virgem Maria e S. Teresa, mestras de oração – II |
Somos uma expressão renovada da antiga Ordem, com um afã de renovação permanente, tendo como modelo a vida dos nossos antecessores. Os carmelitas devem o seu nome ao Monte Carmelo onde, segundo a tradição, o profeta Elias se instalou. A sua história no ocidente começa verdadeiramente no século XIII, quando os religiosos foram expulsos da Terra Santa. E até ao século XV ocupavam um lugar à parte entre os dominicanos pregadores e os Cartuxos, isto é, divididos entre Marta e Maria, entre a contemplação e a acção. Difícil equilíbrio, interrompido por uma série de degradações e abusos e por conseguinte de conflitos. |
A Virgem Maria e S. Teresa, mestras de oração – I |
Pertencemos a uma família religiosa que se consagra ao amor e ao culto da Virgem Maria que caminha para a plenitude sob o influxo vital de uma comunhão íntima com a Mãe de Deus. Esta comunhão penetra a vida comum e marca com um selo mariano o espírito de oração e contemplação, e o apostolado em todas as vertentes. Maria é o modelo preferido da ordem na meditação da palavra e na doação por amor. |
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – XII |
Fundações a grande epopeia do familiar
|
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – XI |
Numa época em que se nega a presença e a humanidade de Cristo, ela vai responder com a vivência de Cristo esposo e com a tomada de posse de todas as suas fundações por parte do Santíssimo Sacramento (F 3, 9). Frente à tentação de abandonar aquela Igreja pecadora, sente-se indiscutível filha dessa Igreja, nestes tempos que são incumbidos aos amigos fortes de Deus (V 15, 5) e há sempre grandes testemunhos daqueles que dão razões para serem luz perante o mundo (F 28, 5). São as seguidoras de Deus, formadas por pessoas simples e humildes, que acrescentarão com a sua debilidade o protagonismo de Deus e actuarão como sinal profético, de denúncia ante os males da sua época e de procura da vontade de Deus. |
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – X |
Os conselhos evangélicos são a base da vida religiosa e manifestam-se tanto nas virtudes humanas como nas teologais, possibilitam como consequência a liberdade de espírito (F 5,15), e por sua vez realizam a inserção do religioso no meio do mundo. |
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – IX |
Conteúdo (cont.)
|
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – VIII |
3 – Conteúdo
|
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – VII |
2 – Níveis de Leitura
|
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – VI |
1 – Estruturas e planos de leitura
|
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – V |
Enquanto ao género do livro, tendo em conta que os géneros puros não existem, encontramo-nos com uma dificuldade na hora de tentar a sua classificação. Não é uma obra que se possa abarcar com uma leitura unilateral. |
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – IV |
Encontra-se o autógrafo das Fundações em perfeito estado de conservação. Alguns capítulos levam, todavia, a impressão de ter sido bastante lidos, pela forma como estão amassadas as margens (4). Está encadernado conforme o conhecido modelo das encadernações escurialenses, e forrado de tecido amarelo floreado. |
O Livro das Fundações: uma aventura sempre nova – III |
O autógrafo desta obra conserva-se na Biblioteca do Escorial (Madrid). É um volume de 132 folhas, em formato 303x210mm e em suporte papel. A caligrafia é a própria da santa, mas como obra escrita ao longo da sua vida apresenta “certa descontinuidade na firmeza dos rasgos e mesmo na sua redacção, sobretudo no final, fundação de Burgos, no qual abundam os lapsos, os equívocos materiais, como símbolo estremecido de ter empregue todas as energias na empresa; o fim está pressentido nestas páginas”. E seguindo com a descrição da obra dir-nos-á o P. Silvério de Santa Teresa: |
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – II |
As Fundações transformam-se num campo de batalha onde lutam as hostes do maligno com as hostes desse Grande Capitão, que é Cristo na sua humanidade, que é a presença do Santíssimo Sacramento. |
O Livro das Fundações, uma aventura sempre nova – I |
As Fundações apresentam-se com a história do nascimento e crescimento de um carisma dentro de uma Igreja particular, a espanhola do século XVI. É uma colecção de dados que continuam o empenho começado na Vida com a narração da primeira fundação: São José. Isto era preciso, já que uma família que tira bilhete de identidade precisa dar motivos de quais são as suas origens, mostrando simultaneamente a veracidade da actuação de Deus no mundo através da vida das pessoas, neste caso de Teresa. Visto assim, as Fundações é a continuação da Vida. Sim a Vida é um caminho de introspecção, as Fundações é fonte de extroversão; e em ambas é fundamentalmente Teresa: “eu sei de uma pessoa…” “…esta pessoa…” “…Eu vos digo…” “…Quando eu vi isto…” “Eu não o queria…” |
Caminho de Perfeição: Contexto histórico, religioso e espiritual do livro |
Para compreender melhor o Caminho de Perfeição de Teresa de Jesus e as suas duas redacções convém ter presente o ambiente histórico, religioso e espiritual em que ele foi escrito. |
Caminho de Perfeição |
Seguindo as directrizes do nosso Capítulo Geral, continuamos com a leitura das Obras da Santa Madre Teresa. Este ano de pastoral (2010-2011), como aí foi indicado, dedicamo-lo à leitura reflectida do Caminho de Perfeição. Para facilitar a sua leitura, apresentamos, embora sucintamente, o ambiente espiritual em que ela viveu e que justifica o historial desta obra que não foi pacífico. |
Teresa e Maria do Carmelo |
Nossa Senhora está presente nos momentos mais decisivos da vida de Teresa. Já desde os primeiros balbuceios da sua infância é influenciada pela oração cadenciada do terço. |
CARTA/POEMA |
(Meditação de Santa Teresa de Ávila)
|
Carta a Santa Teresa de Jesus |
Querida e Reverenda Madre,
|
Teresa desvenda-te o segredo |
Caro Leitor(a): ![]() |
Carta à M. |
Querida M. ![]() |
Documento «Para Vós nasci» |
Para Vós Nasci |
Influência da família em Santa Teresa e papel da família actual na educação dos filhos |
A família é a primeira escola onde se aprende a ser pessoa em relação (acatar ordens, negociar, pensar nos outros, renunciar a certos gostos, ser generosos, partilhar, dedicar-se, dar e receber carinho). |
Teresa de Jesus, hoje |
Para a teologia e para a espiritualidade, Teresa de Jesus e a sua mensagem doutrinal receberam, hoje, a suprema investidura, precisamente hoje em dia. Foi declarada Doutora da Igreja Universal por Paulo VI (27 de Setembro de 1970), com o título de primeira mulher elevada a tal honra. Com este acto, Paulo VI reconhecia “expressamente” a função por ela desempenhada nos últimos quatro séculos da história. As suas obras e a sua figura humana de Autora, tinham tido o mérito de manter-se contemporâneas e em sintonia com os gostos quase contraditórios das épocas que a seguiram: lida e apreciada pelo homem clássico do séc. XVI e pelo barroco do séc. XVII; traduzida e admirada pelos homens do jansenismo e da ilustração; por românticos, racionalistas, psicólogos e pedagogos do século passado e do nosso. |
Santa Teresa: conselheira dos hesitantes |
Santa Teresa de Ávila, cuja festa é a 15 de Outubro, foi a primeira mulher a ser nomeada Doutora da Igreja. Ela passou a fazer parte do conjunto louvável dos teólogos estudiosos ainda que nos seus escritos, ela seguisse sempre em frente sem se preocupar com as maiúsculas e os parágrafos. Padres mais letrados poriam a pontuação. |
As Obras de Santa Teresa |
O género literário de Teresa de Jesus é tão original que requer um breve pórtico de entrada para a leitura das suas obras. Os quatro séculos que passaram desde a sua omposição não as separam nem as afastam de nós, da nossa problemática,dos gostos do leitor moderno. |
Sintese doutrinal |
Toda a espiritualidade tem as características do autor que a vive e da terra em que escreve. A razão é que a graça não destrói mas aperfeiçoa a natureza. Tudo exerce influência no escritor: o carácter, a terra, o céu coberto de nuvens ou o anil do firmamento. |